Paris – Paris, Je t’aime!
Ah, Paris! Umas das cidades mais famosas do mundo. Quem não quer ir pra Paris? E quem foi que não gostaria de voltar? Acho que ninguém, se tem é porque não sabe de nada! Nada mesmo.
Fui boyzão pra Paris! Cheguei em Paris de TGV. O Laurent me deu a dica e peguei um TGV por míseros 25 euros, saindo de Marseille.
Só que o TGV não pára exatamente em Paris, ele pára fora da cidade e é preciso pegar um outro trem de subúrbio para chegar até alguma estação de metrô em Paris.
https://www.youtube.com/watch?v=OmAaMb4xQeE&feature=youtu.be
E foi aí que aconteceu um problema. Quando desembarquei nessa estação que é um hub também para a EuroDisney estava um caos para comprar bilhete.
O motivo eu não tenho a menor idéia, daí que os franceses para resolver o caos apenas liberaram a catraca e deixaram todo mundo entrar de graça. Que legal. Que civilidade.
E é mesmo, só que eu precisava fazer a baldeação do trem para o metrô e para isso é preciso ter o ticket, a catraca exige que você insira para mudar de um sistema para outro.
E aí não sabia o que fazer, não tinha um atendente, um guarda, nada (o que alías é normal em Paris, as estações normalmente são todas automáticas, bilheterias, catracas. Não tem segurança, ajudante, nada, por isso que vi muita gente pulando a catraca no metrô de Paris).
Rodei aquela estação atrás de uma bilheteria e nada. Procurei a saída, pois aí deveria ter uma bilheteria e eu poderia comprar um bilhete mas não tinha saída!
Eu estava numa área de transição e até pra sair tinha que ter o bilhete. Eu estava em Lost!
Pensei em pular a catraca mas aí veio aquele sentimento de culpa, “olha o brasileiro mal educado, pulando catraca aí”. Voltei para a catraca de entrada para o metrô e vi que tinha um interfone na entrada de deficientes.
Já era tarde, precisava ir pro hostel, a estação estava deserta e começou a me bater um desespero, daí que decidi tocar o botão da catraca de deficientes:
– Oui? – a atendente do outro lado.
– Oi, eu cheguei agora em Paris liberaram a nossa entrada na outra estação mas agora não consigo passar para o metrô – falo eu em inglês.
– Daonde você veio? – respondeu ela em inglês.
– Do Brasil! – eu já tava desesperado lembram?
Nesse momento senti pelo interfone a cara de “mas que idiota!” que a atendente deve ter pensado pois ela tava querendo saber a estação que eu vim! Não o país.
– Não! Qual estação você veio!
Daí que caiu a ficha. Falei a estação e ela liberou a catraca lá daonde ela tava. E eu guardei esse momento idiota comigo até agora.
Montmartre, Sacre Couer
Eu confesso que sou fã do filme Amélie Poulain (bom, quem não é tem algum problema, deve ter uma pedra no coração, sei lá…), por isso e por ser mais barato fiquei num hostel em Montmartre.
Que é um bairro muito lindo, tem a famosa basílica de Sacre Couer, tem praça com feirinha, tem barzinho pra tomar aquele chope á noite com a galera do hostel. Tem o Moulin Rouge. Tem até moinho!
Mas acho que poderia ser qualquer bairro de Paris. Toda a fama de Paris se justifica. Paris é uma cidade encantadora em todos os sentidos.
Caminhar sem rumo em Paris com certeza é das melhores coisas que se pode fazer pois é uma sucessão de alamedas lindas, de sentar para tomar um café, admirar as francesas e seu jeitinho todo especial.
No meu primeiro dia em Paris fui ao Museé D’Orsay e dei com a porta na cara por causa de uma greve, então fui até o Louvre debaixo de chuva e tava fechado mas nem assim fiquei chateado, Paris tem isso.
Paris tá lotada de brasileiro, todo lugar turístico que você for vai ter algum brasileiro lá.
Claro que no hostel também tinha e lá conheci o Flávio, o Manuel e numa dessas coincidências loucas, reencontrei o Maximiliano que tinha conhecido num hostel lá em São Luis!
Então de dia cada um ia descobrir a sua Paris e de noite a gente se encontrava na cozinha do hostel pra cozinhar (sim meus amigos, Paris é cara pra cacete então se quiser salvar uma grana e não quer viver de batata frita você precisa cozinhar) e depois saía pra tomar uma breja com eles.
Nos outros dias em Paris flanei pelas ruas do centro, fui de Montmartre até o canal de Saint Martin.
Dei um pulinho até o cemitério Père-Lachaise pra transar bêbado no túmulo do Jim Morrison. Voltei no Museu D’Orsay quando a greve acabou.
Comi em cafés. Não comi em restaurantes finos porque era caro pra cacete. Fui a torre Eiffel de dia e de noite. Mas não subi. Como?! Não subiu na torre Eiffel?!
Fiz melhor! Do topo da torre Eiffel você tem uma visão panorâmica de Paris e… vê a torre Montparnasse que é feia pra cacete, mas se você subir na torre Montparnasse você tem uma visão panorâmica de Paris com a torre Eiffel!
Eu recomendo a torre Montparnasse pois além da visão ser melhor que na torre Eiffel, não tem fila. Também tomei breja em frente aos puteiros parisienses, passei pela Catedral de Notre Dame (mas também não subi) e fechei indo ao Louvre, enfim… passei uns dias de rei em Paris (ou quase). Saca só as fotos:
Canal de Saint Martin
Torre Eiffel
Champs-Élysées e Arco do Triunfo
Notre Dame
Museu D’Orsay
Cemitério Père-Lachaise
Flanando…
Museu do Louvre
Mas não vou descrever muito Paris, você que tome vergonha na cara e vá visitar.
Nem que seja uma única vez. Só uma vez é pouco mas será inesquecível. Au revoir!
Próxima parada: Londres
Sim! Paris é tudo o que você imagina e muito mais. Corra para lá!
Onde ficar
Veja aqui sugestões com excelente custo-benefício, são hostels e hotéis baratos bem localizados e com ótima avaliação no Booking e preços por volta de 25 euros! Confira que vale a pena! (Pesquisa para março/2017)
Le Regent Hostel Montmartre Hostel & Budget Hotel
Foi onde fiquei. No adorável bairro de Montmartre, ele está muito bem localizado pertinho da Sacre Couer e a apenas 50 metros do metrô Anvers. Ótimo ambiente para interação com os outros viajantes e tudo o que um hostel precisa para você economizar em Paris. Wi-Fi grátis, lavanderia, cozinha equipada, recepção 24 horas, lockers, depósito de bagagem e mais. Tem quarto privativo para casais. Recomendo!
Le Village Hostel & Budget Hotel
Também em Montmartre e muito bem localizado, a 10 minutos da Sacre Couer e a apenas 200 metros da estação de Metrô Anvers. Todos os quartos incluem ar-condicionado, telefone e banheiro privativo com chuveiro. Cozinha equipada, wi-fi grátis, um terraço para interação, lockers e depósito para bagagem. Tem quartos para família!
Smart Place Paris Hostel & Budget Hotel
Com ótima localização a apenas 100 m das Estações de Metrô Gare du Nord e SNCF esse hostel tem recepção e cozinha aberta 24 horas! Locker, depósito de bagagem, Wi-Fi gratuito entre outras comodidades. Também tem quartos privados.
St Christopher’s Inn Paris – Canal
No charmoso Canal de St Martin, esse hostel traz um clima aconchegante e uma bela vista em seu lounge coberto com vista para o canal. Com wi-fi grátis, recepção 24 horas, lavanderia, depósito de bagagem. Possui bar e restaurante concorridos e recebe até famílias em seus quartos. Ótima opção. Nota
Maravilhoso hostel butique de Paris. A propriedade oferece WiFi gratuito e um lounge elegante com salão de jogos. Você poderá saborear pratos locais no Café Fabien, na propriedade, e ouvir música de DJs enquanto toma uma bebida no bar. Cada um dos quartos contemporâneos dispõe de ar-condicionado, roupa de cama e banheiro privativo com chuveiro. Alguns quartos também dispõem de terraço privativo. Também tem recepção 24 horas, lockers, depósito de bagagem e lavanderia.