Rio de Janeiro – O Fluminense é do Rio?
Esse é meu relato quando dei um rolê pelo Rio, montei um guia completo de como viajar barato pelo Rio de Janeiro. Confira!
Para aproveitar o meu embalo que ia viajar a Ítala me chamou pra ir para o Rio. Para ela parar de chorar eu aceitei.
Pegamos o busão pro Rio à noite e chegamos muito cedo no Rio.
Cristo Redentor, Escadaria Selaron e Arpoador
Mais ágeis que velho furando fila no Sesc fizemos em metade do dia um tour básico: check in no hostel, Cristo Redentor, escadaria Selaron, Lapa, almoçamos já em Ipanema e antes da digestão já estávamos instalados na areia. O pessoal da CVC ficou com inveja.
O resultado disso tudo é que em pouco tempo estávamos capotados dormindo aquele soninho vem ladrão.
Quando acordei e me dei conta do ocorrido, pensei que já estaria sem os rins numa banheira com gelo enquanto a Ítala voava pra algum país que comem com as mãos para ser uma escrava sexual.
Que nada! Tudo na maior tranquilidade, nem na areia da toalha mexeram. Aliás durante toda a viagem tudo foi muito tranquilo, não vimos absolutamente nada de perigoso.
Ficamos ali curtindo a preguiça até a chegada do famoso pôr do sol no Arpoador. Fomos até lá e acompanhamos o lindo pôr do sol, e realmente aplaudem, se o sol fosse brasileiro já ia cobrar ingresso.
Ipanema: “olha o bixcoito globo!”
Após esse dia sem correrias, fomos a noite tomar uma breja, comer um bolinho de bacalhau sem bacalhau e fomos dormir porque no outro dia de manhã eu iria voar!
Quer viajar barato? Então assine nossa newsletter e receba gratuitamente dicas para conquistar o mundo.
[mc4wp_form id=”29″]
Antes de ir para o Rio tinha entrado em contato com um cara para voar de asa delta, ao chegar marquei com ele a uma da tarde na praia de São Conrado.
Antes disso fomos ao Parque Laje um dos lugares com uma das melhores vistas do Rio. Pra nosso azar o acesso a parte interna do prédio estava fechada, mas mesmo assim valeu a visita.
Pegamos então um ônibus pra São Conrado e ao chegar procurei pelo Assad o tal instrutor de asa delta e com a maior cara de bunda ele me diz que não teria como voar, que a associação só permite 4 vôos por dia, que ele não tinha outro instrutor pra voar enfim… fiquei na mão sem voar, de nada adiantou minha reclamação, ele só sugeriu que se eu quisesse podia voar de parapente mas além de querer voar de asa delta, já fiquei de saco cheio da situação e vazamos para a Urca.
Urca
Na Urca tem um boteco famoso entre os cariocas, o bar urca, nome bem original, nele além de ótimos petiscos como pastel de camarão, bolinho de bacalhau, casquinha de siri, voce pega sua breja cava um lugar na mureta e ganha de graça uma vista maravilhosa. Se ficar mais tempo tem outro pôr do sol sensacional.
Dessa vez ninguém aplaudiu, mas merecia também
Santa Tereza
No nosso ultimo dia era dia de clássico: Fla x Flu no maraca, pra um esquenta levei a Ítala a um clássico boteco de Santa Tereza, o bar do Gomez ou Armazen São Tiago.
O boteco tem quase cem anos, é muito charmoso, tem um chope bom, mas como disse um carioca morador de Santa Tereza com quem conversei antes de entrar no boteco, em São Paulo tem um monte de bar melhor que aquele.
Maracanã
De lá fomos direto pro maracanã, pois ainda tínhamos que comprar os ingressos e tinha previsão de casa cheia.
Compramos os ingressos para o setor sul onde ficaria a torcida do Fluminense.
Essa informação trouxe algumas dúvidas a Ítala como: “o Fluminense é do Rio?”, nesse momento tinha certeza que um festival de gafes estava por vir e perguntas típicas das que as mulheres fazem na copa apareceriam como avalanche.
Pra nossa sorte teve um jogo preliminar sub 20, fla x flu e todas as gafes possíveis que a Ítala poderia cometer, como comemorar o gol do Flamengo, foram feitas com o estádio ainda vazio.
Durante esse jogo também nos divertimos com uma figura clássica dos estádios: o indignado com o próprio time.
Essa figura urrava toda vez que um garoto errava um passe condenando naquele momento a futura carreira do garoto, e todo o setor podia ouvir o desespero do indignado.
Já durante o jogo principal também sentou na fileira de trás outro torcedor clássico: o técnico de arquibancada.
Ele analisava a distribuição do time em campo, dava instruções aos jogadores como se eles estivessem ouvindo e xingava como o indignado a cada passe errado.
Ou então variava para o carioquês clássico: tá de sacanagem!
A Ítala foi quem mais se divertiu, balançou as bexigas, arremessou o pó de arroz (que a organizada deu) na cabeça de algum coitado abaixo, mostrou o dedo pra torcida do Flamengo, mas queria estar na torcida do Flamengo quando fizeram a ola.
Pena que o Fluminense tomou de 3 e ela não pôde comemorar um gol. Por ser a primeira vez que ela foi a um estádio, estreou com chave de ouro.
Após o jogo saímos desembestados até o hostel, tomamos um banho a jato e voamos para a rodoviária. O Rio merece uma segunda visita com mais tempo.
Valeu Rio daqui a pouco tô de volta.
Próxima parada Inhotim!