
Aracaju – Cheiradas no ginkgobiloba
Pra ir pra Aracaju perdi o ônibus e passei a noite na rodoviária de Salvador. Não, eu não dormi e nenhum cachorro lambeu a minha boca. Fiquei escrevendo para o blog.
Mas isso era um aviso, e eu não ouvi. Cheguei em Aracaju e do caminho da rodoviária até o hostel, fui de ônibus e vi que a cidade é organizada, tem uma orla muito bonita e o pessoal de Aracaju aproveita tudo isso.
O hostel era bom, organizado, limpo, bem localizado mas tinha um problema grave: tava vazio. E pra quem viaja sozinho isso não é legal, não dá pra fazer contato com ninguém e tudo fica meio sem graça.
Pra piorar não era só o hostel que tava vazio, a cidade é vazia, parece cidade de veraneio. No primeiro dia só saí pra comer alguma coisa. Tava quebrado por causa da noite na rodoviária e fui dormir cedo.
Bike Caju, Oceanário de Aracaju, Museu da Gente Sergipana
No dia seguinte acordei, tomei meu café e decidi usar o bike caju, o sistema de aluguel de bicicletas. Minha impressão geral é que o sistema é excelente.
Barato, custa apenas 10 reais por mês e pode utilizar a bike quantas vezes quiser obedecendo o tempo limite 1 hora, dado o limite é preciso aguardar 15 minutos pra poder utilizar por mais uma hora e assim por diante.
Por isso só andei de bike em Aracaju, andei toda a orla e fui até o centro.

Tem vários pontos onde se pode devolver ou pegar a bike e por toda a cidade tem ciclovia. Tudo é feito por um aplicativo de celular, fácil, rápido e eficiente.
De bike fui ao Oceanário, ao mercado municipal onde comprei umbu, andei no calçadão comprei um tênis que tava precisando e fui ao museu da gente sergipana.




Fiquei meio suado e fedido mas esse é o cheiro da saúde. Adorei passar o dia assim e nesse passeio vi o quanto o povo daqui tem qualidade de vida. Após um ótimo dia de bike e como ia embora pela manhã, decidi ir no Cariri uma famosa casa de forró na cidade.
Roubando piadas
Nessa noite o Cariri estava vazio como a cidade e por isso troquei muitas mensagens com meus amigos e no texto a seguir incluí várias piadas deles que não irei creditar, se fuderam otários!
Eu cheguei no lugar e sabia que estaria vazio, perguntei se no outro ambiente estava cheio, mas claro que também estava vazio, decidi então ficar na parte da frente e pedi uma lambreta frita.
Após fazer meu pedido olhei para o lado e me assustei. O lugar estava vazio mas um grupo de véias saídas de alguma excursão da CVC dançavam animadíssimas.
Parecia o filme Cocoon (rá, roubo 1), na piscina do hotel tenho certeza que tinha um casulo. A animação era tanta que desconfio que cheiravam ginkgobiloba no banheiro (rá, roubo 2).
Nessa altura meu julgamento estava sendo afetado pelas várias Skol a 5,50 a garrafa e estava sendo induzido pelos “amigos” a dançar com as véias. E também algo a mais.
As táticas escrotas deles incluíam: dar corega de presente, remédio de pressão, levar pro bingo, cartilagem de tubarão, contar o episódio de novela do dia e cogumelo do sol.
Após um bom tempo dançando sem parar, aparentemente o efeito do ginkgobiloba acabou e foram arriando. Em poucos minutos foram embora.
Não sei se na nave do Cocoon ou no ônibus da CVC.
Quanto a mim, tenho certeza de que vou pro inferno. E meus amigos também.
Próxima parada: Maceió

