Agra – foi a mais linda história de amor
“Foi a mais linda
História de amor
Que me contaram
E agora eu vou contar
Do amor do príncipe
Shah-Jahan pela princesa
Mumtaz Mahal
Do amor do príncipe
Shah-Jehan pela princesa
Mumtaz Mahal…
Tê Tê Tê, Têtêretê
Tê Tê, Têtêretê
Tê Tê, Têtêretê
Tê Tê…
Tê Tê, Têtêretê
Tê Tê, Têtêretê
Tê Tê, Têtêretê
Tê Tê…”
O pior é que o Jorge Benjor fala que vai contar e não conta é nada da história! Mas eu vou contar!
Taj Mahal sem dúvidas é uma das construções mais famosas do mundo. E tudo isso foi feito por amor.
Após os templos sacanas de Khajuraho desembarquei em Agra somente para ver o Taj Mahal.
Taj Mahal
É um lugar obrigatório para quem está na Índia e com certeza vale muito a pena.
A história que o Jorge Benjor não conta é a seguinte:
A esposa favorita do Imperador Shah Jahan se chamava Aryumand Banu Begam que era chamada por ele de Mumtaz Mahal que quer dizer a jóia do palácio.
No parto do seu 14º filho Mumtaz faleceu deixando desolado o imperador que resolveu homenageá-la construindo o maior e mais belo mausoléu do mundo. No que foi muito bem sucedido.
De 1632 a 1653 Shah Jahan trouxe de várias partes do oriente artistas, arquitetos e artesãos, usou pedras preciosas, ouro e muito mas muito mármore branco e assim ergueu um monumento á memória e uma prova de amor admirável.
Além da opulência todo o conjunto é arquitetônicamente falando deslumbrante. O prédio principal onde fica o corpo de Mumtaz Mahal é absolutamente simétrico o que se estende por todos os outros prédios do conjunto: a mesquita a esquerda, o prédio supostamente de hospedaria a direita e o grandioso portal alinhado ao mausoléu.
Esse prédio enorme em seu interior possui 2 cenotáfios, túmulos vazios, pois os corpos estão numa sala embaixo já que o Islã proíbe decoração excessiva do túmulo em si.
O de Mumtaz está perfeitamente alinhado no centro e o de Shah Jahan está ao lado do dela, colocado ali por seu filho que achou um desperdício de dinheiro construir outro prédio para o pai.
Assim o túmulo do Imperador acabou sendo o único ponto de quebra de simetria de todo o conjunto.
Existem também várias lendas sobre o Taj Mahal.
Uma delas é que para que nenhum arquiteto ou artista criasse nada igual ou melhor que o Taj Mahal eles eram cegados e tinham suas mãos cortadas.
Se fala também sobre o Taj Mahal negro, do outro lado do rio que seria uma cópia exata do branco.
Agora o fato é que o Taj Mahal é sim uma obra de arte fantástica!
Agra e o chapati de pé
Depois da visita ao Taj Mahal eu e os australianos fomos comer. Apesar de eu gostar muito da comida indiana chega uma hora que dá vontade de mudar um pouco, comer algo menos temperado.
Fomos até um KFC e eu e o australiano solteiro comemos um hamburguer de frango, só que o casal era vegetariano e saímos pela rua para caçar algo para eles comerem.
Chegamos no final de uma feira de rua. E se normalmente qualquer rua da Índia já é imunda imagina um fim de feira na Índia.
As ruas lotadas de lixo, resto de comida e mesmo assim os australianos resolveram experimentar alguma variação de poori ou chapati de um cara vendendo num carrinho.
Acontece que o cara estava sentado na beira do carrinho com os pés em cima da onde ele amassava a massa!
Ele literalmente abria os chapati do lado do pé imundo dele. Fritava e embrulhava no jornal. Até para os padrões indianos aquilo era nojento e eu e o australiano ficamos é muito surpresos quando o casal comprou e comeu aquele chapati.
Depois de Agra segui para Pushkar mas esse casal acho que foi para o hospital mesmo!